segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Impacto do novo salário minimo será de R$ 76mi para prefeituras do RN

Pelos cálculos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o reajuste do mínimo terá impacto de R$ 76 milhões no pagamento de pessoal das 167 prefeituras do Rio Grande do Norte. Do total, R$ 66,2 milhões são acréscimo no volume salarial e os restante de encargos trabalhistas. No Brasil esse impacto será de R$ 2,6 bilhões, valor estimado só para cobrir o reajuste de R$ 92 a mais a partir de janeiro.
Por região, o Nordeste apresenta o maior impacto nas finanças municipais, de R$ 1,1 bilhão – considerando os encargos. Porém, ao avaliar os números por Estado, Minas Gerais terá consequência pior com a valorização do salário mínimo. Com maior número de Municípios, os prefeitos mineiros terão que investir R$ 450,2 milhões a mais para este fim. A partir do mesmo critério – quantidade de Municípios –, o Amapá terá o menor gasto com o pagamento, pois tem o menor número de funcionários públicos municipais.
Apesar de a valorização do mínimo ser um reivindicação popular, a CNM esclarece que a medida promove impacto ainda maior nas finanças Municipais, que já enfrentam um grave cenário de crise econômica e de sobrecarga para tentar atender as demandas da população.  Esse impacto divulgado pela Confederação ocorre de forma intensa e imediata, por conta das aposentadorias e benefícios sociais pagos com base no piso mínimo nacional e pelo fato de começar a vigorar em poucos dias.
Outro problema que terá de ser vencido pelos gestores municipais, com o reajuste, é o reflexo nos encargos patronais, 13º salário e férias dos trabalhadores nesta situação laboral. O presidente a CNM, Paulo Ziulkoski, reconhece que o salário mínimo está muito aquém daquilo que a Constituição prevê e do que outros países pagam, mas o aumento provoca um verdadeiro desastre em muitos Municípios do Brasil, que já estão no caos.
Ziulkoski reforça que o reajuste é "bastante salutar para a população, mas acréscimo de 11,67% pode causar problemas de caixa às prefeituras, porque pressiona fortemente as folhas de pagamento dos Municípios que estão baixa arrecadação".
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA FEMURN

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